Como jogar | Regulamentos | Campeonato |
|
O Major Walter Clopton Wingfield é apontado como o criador do tênis
por alguns autores ingleses, mas 1858, na cidade de Birmingham, ou mais
propriamente no distrito de Edgbaston, o português João Batista
Pereira jogou uma partida de lawn tênis - ou algo similar ao jogo,
sobre a grama com o Major T. H. Gemm, acontecimento esse que deu origem
à evolução da nova modalidade de esporte - o lawn tênis. Na "História do Tênis", de Lance Tingay,
ressalta-se que o lawn tênis, tal como o criquet, o futebol e o golfe,
não tem propriamente inventor, é uma questão mais de evolução do
que invenção. A Enciclopédia Espanhola tem uma gravura, mostrando a
Rainha Vitória dando o "saque inicial" de uma partida de tênis
no Parque de Wimbledon, em uma cerimônia presenciada por milhares de
pessoas, banda de música, altos dignatários, chefes de exércitos e o
mais curioso de tudo: a data de 1860, muito antes da "invenção
" do Major Wingfield em 1873 e da inauguração do Torneio de
Wimbledon, dezessete anos mais tarde, em 1877 (veja mais sobre Wimbledon
em "Grand Slam"). O que Wingfield fez foi patentear em 1874 um
"kit" de madeira, tendo um manuscrito com o regulamento e
detalhes do jogo, quatro raquetes, a rede e as bolas. Ele vendia essa
caixa por cinco guinéus. Para aceitar as idéias de Wingfield foi
convocada uma reunião pública em Londres, que em 25 de maio de 1875,
aprovaram o novo código do lawn tennis, inclusive a tão discutida
pontuação em fração de 15 pontos. |
O
Tênis no Brasil
|
O poderio econômico britânico no século XIX ganhou o mundo e,
certamente, ajudou a difundir o tênis, inclusive no Brasil, onde chegou
pelas mãos dos técnicos da Light and Power (energia elétrica) e da São
Paulo Railway (estradas de ferro), que iniciaram o processo de urbanização
dos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. No Brasil, esse registro tem lugar em Niterói, Rio
de Janeiro, em 1888. Além dos diplomatas, os pioneiros eram
representantes de firmas de navegação e engenheiros que vieram
construir nossas ferrovias. O primeiro clube brasileiro que começou a prática
foi Club Blitz de Ciclismo, fundado no dia 15 de outubro de 1898, em
Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Já em São Paulo, as primeiras
quadras de tênis foram construídas em 1892, no São Paulo Athletic
Club, fundado pelos ingleses. Mas o esporte no país só era praticado
como lazer e convívio social. Os primeiros torneios só aconteceram em 1904. Foi um
interclubes envolvendo o São Paulo, o Tennis Club de Santos e o
Paulistano. Os torneios "nacionais" eram jogados entre
os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, já que o acesso de
tenistas de outros estados só era possível através de via fluvial. Em
1913, três tenistas brasileiros promoveriam o primeiro campeonato
estadual. Depois de cinco consecutivas conquistas dos ingleses, o Brasil
teve seu primeiro campeão do Estado de São Paulo: Maercio Munhoz, do
Paulistano, que em 1930 fundaria a Sociedade Harmonia de Tênis. Nos últimos anos da década de 20, o jogador Nélson
Cruz era o principal destaque. Neste período, os clubes Germânia
(Pinheiros), Paulistano, São Paulo Athletic, Tietê e Espéria
fundaram, em 1924, a Federação Paulista de Tênis, sendo que na década
de 30 já tinha um número recorde de 23 clubes filiados. Cruz com Ricardo Pernambucano foram os primeiros
brasileiros a participar da Copa Davis, que surgiu em 1900. A estréia
aconteceu em 1932. Depois se destacou Alcides Procópio, que se tornou o
primeiro brasileiro a participar do torneio de Wimbledon, na Inglaterra,
em 1938. Ele também ganhou o primeiro título oficial de campeão
brasileiro de simples, em 1943, derrotando seu principal rival na época,
Maneco Fernandes, do Paulistano. No Rio de Janeiro, no começo do século, em 1902,
foi fundado o Clube Fluminense e, em 1916, nasceu o Country Club do Rio
de Janeiro, que teve como expoentes Ronald Barnes e Jorge Paulo Lemman. Até o ano de 1955, o tênis brasileiro era membro,
juntamente com o futebol, basquete, vôlei, esgrima, vela etc, da
Confederação Brasileira de Desporto (CBD), sendo o futebol o
carro-chefe da entidade. O futebol recebia parte do leão e as migalhas
eram distribuídas aos demais esportes. No campeonato Infanto-juvenil de
Santos, em 1955, teve início o movimento de emancipação, que
aconteceu com a fundação da Confederação Brasileira de Tênis no dia
19 de novembro de 1955. O "Diário Oficial" publicou no dia 8
de março de 1956 o Decreto de Nº 38.759 do presidente Juscelino
Kubitschek sobre a criação da nova entidade. O primeiro presidente foi
Leoberto Leal. Nessa metade de século, surge uma terceira força no
tênis brasileiro junto com os paulistas e cariocas: os gaúchos. O sul dava o maior tenista de nossa história até o
surgimento de Gustavo Kuerten. Canhoto, Thomaz Koch, nasceu no dia 11 de
maio de 1945, filho de uma família de esportistas. Em 1963, foi
considerado o melhor tenista de 18 anos do mundo, quando alcançou a
semifinal de Forest Hills, o atual US Open. Juntamente com Édson
Mandarino, formou uma das melhores duplas do mundo, que no ano de 1966
chegou a seu ápice. Nos anos 70, o tênis brasileiro ainda vivia com o
brilho de Koch, mas surgia no cenário mundial Carlos Alberto Kirmayr,
que participou da equipe brasileira da Davis por mais de dez anos.
Esteve entre os 50 melhores tenistas do mundo, chegando ao 31º lugar do
ranking da ATP no começo dos anos 80. Koch chegou a ser 24º colocado
no final dos anos 60.
No masculino, já no final da década de 80, o
paulista Luiz Mattar foi o principal destaque. Junto com Cássio Motta,
Fernando Roese e, depois, Jaime Oncins, formaram uma das equipes
brasileiras mais fortes da Copa Davis, chegando à semifinal do grupo
mundial em 92. Já no feminino, a gaúcha Niége Dias foi a última a
colocar o tênis brasileiro feminino no cenário mundial, já que chegou
a estar entre as 30 melhores do mundo. Em 1996, o tênis brasileiro começou um novo capítulo
com o catarinense Gustavo Kuerten. O até então juvenil, alto e
desengonçado, subia rapidamente no ranking mundial e surpreendeu o
mundo quando levantou a taça de Roland Garros em 1997. No ano seguinte, sentiu a pressão e não chegou a
repetir suas performances. Mas em 1999, mais maduro, voltou a subir e,
em 2000, levantou pela segunda vez o título de Roland Garros. Com todo
esse talento e sucesso, alguns críticos ainda insistiam no fato de que
faltava ao brasileiro convencer nos pisos rápidos, já que não tinha
nenhum título. Em Indianápolis, ele faturou o primeiro título nesta
quadra e, para calar de vez a boca de seus críticos, no final de 2000,
conquistou o título do Masters de Lisboa, ganhando no carpete dos
norte-americanos Pete Sampras e Andre Agassi. No masculino, Guga está
escrevendo um capítulo cheio de glórias. |
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||
A CBT FOI FUNDADA EM 1955
9 de junho é o dia do tenista
Coisas do Orange Bow O INVENTOR DO
TIE-BREAK "Deuce" Recordistas de títulos em Roland Garros:
Jimmy Connors é ... O ranking
feminino foi criado em 1975. O primeiro
grande torneio de tênis aconteceu no subúrbio de Londres, Wimbledon,
em 1877. O tênis no
Brasil foi introduzido por desportistas ingleses em Niterói, no Rio de
janeiro, no ano de 1888. Dwight Davis foi
o criador da Copa Davis. Ele e Holcombe Ward derrotaram os poderosos
ingleses no ano de 1900, quando da sua primeira edição, em Boston. A França se
tornou a nova força da Copa Davis a partir de 1927 e era composta pelos
lendários tenistas Cochet, Lacoste, Borotta e Burgnon, que venceram a
disputa por seis anos consecutivos, sendo cinco contra os EUA. O tcheco
naturalizado norte-americano, Ivan Lendl, é o tenista que mais tempo
permaneceu no topo do ranking da ATP. Ao todo. Lendl ficou 270 semanas
como o primeiro do mundo. Por pouco, Jimmy Connors não é o dono da
marca, já que ficou 268, duas semanas a menos. Em terceiro lugar,
aparece Pete Sampras, com 253 semanas. Sampras é o único dos cinco que
está em atividade. John McEnroe ficou 170 semanas e está na quarta
colocação e Bjorn Borg é o quinto com 109.
A primeira
tenista negra a vencer no circuito internacional foi a norte-americana
Althea Gibson. Ela faturou o torneio de simples de Roland Garros (56),
Wimbledon e US Open (57 e 58). Recorde feminino
de finais consecutivas de simples: |